quarta-feira, 30 de maio de 2012

Automonitorização da Glicemia no Diabetes



As pessoas que têm Diabetes devem fazer o possível para deixar seu açúcar no sangue o mais próximo do normal possível. Isso é importante porque pode evitar ou retardar complicações nos olhos, nos rins, nos nervos e nos vasos sanguíneos.

Para conseguir um bom controle da glicemia é preciso que o paciente, o médico e todos os profissionais envolvidos no tratamento trabalhem em conjunto. A medicação, a dieta e os exercícios físicos são importantes neste controle.

A verificação do controle do diabetes é muito importante. Uma delas, a principal, é a monitorização da glicemia no sangue.

MONITORIZAÇÃO DA GLICEMIA NO SANGUE

Esta é a principal forma de checar o controle do diabetes. É possível saber o valor da glicemia a qualquer momento. É muito importante registrar os valores e mostrá-los ao médico nas consultas, assim ele terá uma boa ideia da resposta ao tratamento e poderá fazer mudanças, caso seja necessário.

QUEM DEVE FAZER A MONITORIZAÇÃO DA GLICEMIA?

Todos os pacientes diabéticos terão benefícios com a monitorização da glicemia, mas em alguns casos isso será ainda mais importante. Veja as situações nas quais a monitorização da glicemia deve ser sempre realizada:

  1. Paciente em uso de comprimidos para diabetes ou insulina.
  2. Pacientes em tratamento intensivo com insulina
  3. Gestantes diabéticas
  4. Diabetes de difícil controle
  5. Pacientes que têm hipoglicemias

COMO FAZER A MONITORIZAÇÃO DA GLICEMIA?

O paciente pica o dedo com uma agulha especial, chamada lanceta, e colhe uma gota de sangue que será colocada na fita apropriada para o aparelho de medição, conhecido como glicosímetro.
A lanceta pode ser utilizada junto com um lancetador, que facilita o procedimento e o torna menos doloroso.
Antes de usar a lanceta, deve-se lavar as mãos com água e sabão. O melhor local para fazer a colheita é na lateral dos dedos, evitando a polpa digital.
O glicosímetro é o aparelho utilizado para “ler” a glicemia do sangue colocado na fita. O valor da glicemia aparece no mostrador digital do glicosímetro.
A maior parte dos glicosímetros disponíveis no mercado permite armazenar o valor de várias glicemias e até fazer um download dos resultados no computador.
Os resultados obtidos com os glicosímetros geralmente são precisos. A maior parte dos erros acontece devido a procedimentos incorretos, tais como:

  1. Limpeza inadequada do aparelho.
  2. Utilizar o glicosímetro ou a fita em temperaturas diferentes da temperatura ambiente.
  3. Fitas fora do período de validade.
  4. Glicômetro não calibrado para a caixa de fitas em uso.
  5. Uma gota de sangue muito pequena

É recomendável fazer um “treino” antes de começar a utilizar o glicosímetro e as fitas. Um educador em diabetes pode ajudar o paciente a fazer este treino.

QUAL É A IMPORTÂNCIA DOS RESULTADOS DAS GLICEMIAS?

A análise dos resultados das glicemias mostrará se o tratamento está sendo eficaz e também dará uma ideia de como a alimentação, o exercício e o estresse afetam os resultados.
Um bom controle levará algum tempo. Os resultados não são um julgamento pessoal de sucesso. Maus resultados indicam que algumas mudanças devem ser feitas no tratamento.

domingo, 20 de maio de 2012

ABAD ORIENTA SOBRE DESCARTE DE RESÍDUOS-PUBLICAÇÃO DIÁRIO DA SERRA- DIA 19/MAIO/2012

Arroz branco aumenta risco de diabetes tipo 2


Pesquisa de Harvard registra notável diferença nas taxas da doença entre quem comia arroz branco e os que consumiam o integral
por Katherine Harmon
                iStockphoto / Elenathewise
                 
O arroz branco é o novo integrante da lista crescente de carboidratos refinados com risco de causar diabetes, segundo um novo estudo que verificou grande probabilidade no aumento do risco de diabetes tipo 2 para consumidores de arroz branco.

O processo de “limpeza” do arroz, que o transforma de integral para branco, aumenta o índice glicêmico do grão (medida da capacidade de um carboidrato de elevar a quantidade de açúcar no sangue). “As novas descobertas têm implicações na saúde publica, pois mais de 70% do arroz consumido é branco”, observou Qi Sun, líder do estudo do Departamento de Nutrição da Harvard School of Public Health. Os resultados foram publicados no dia 14 de junho na Archives of Internal Medicine.

 
Avaliando a saúde, os hábitos alimentares e o estilo de vida de 197.228 adultos, os pesquisadores encontraram uma notável diferença nas taxas de diabetes tipo 2 entre aqueles que comiam arroz branco e os que consumiam arroz integral.

Aqueles que consumiam, pelo menos, cinco porções (150 gramas cada) de arroz branco por semana tinham risco de 17% de ter diabetes do tipo 2 do que aqueles que quase não comiam arroz branco. E as pessoas que comiam pelo menos duas porções de arroz por semana tinham risco de 11% de contrair a doença. Os autores calcularam que a substituição de arroz branco por integral reduziria as chances de diabetes tipo 2 em 16%.

O arroz integral, no entanto, não parece ser o grão mais eficaz para prevenção de diabetes. Os pesquisadores descobriram que a substituição de cerca de 50 gramas por outros grãos integrais (como trigo ou cevada) pode reduzir o risco de diabetes em até 36%.

Em algumas partes do mundo, como o Japão, o arroz pode ser responsável por quase 30% do consumo energético diário, disse Sun. No entanto, os pesquisadores concluíram em seu estudo, "de um ponto de vista da saúde pública, a substituição de grãos refinados, como o arroz branco, por grãos integrais, incluindo o próprio arroz, deve ser recomendada para ajudar a prevenir diabetes tipo 2”.