segunda-feira, 5 de maio de 2014

TIPOS DE INSULINA


TIPOS DE INSULINA


Quase toda insulina comercializada atualmente é conhecida como insulina humana. Desenvolvida por cientistas em laboratório, a partir da tecnologia de DNA recombinante, ela se assemelha muito com o hormônio produzido pelo pâncreas.
Hoje em dia, a insulina exógena também é encontrada com variados tipos de ação, de acordo com seu tempo de atuação no organismo.
A insulina usada por portadores de diabetes não pode ser tomada em pílulas ou cápsulas, pois os sucos digestivos presentes no estômago interferem em sua eficácia. Com o avanço das pesquisas na área, essa realidade talvez seja viável no futuro, mas, no momento, a única maneira de consumir insulina é injetando-a diretamente no tecido subcutâneo.
Embora haja outros métodos disponíveis, a maioria dos pacientes injeta a insulina com seringas ou canetas de insulina, instrumentos especialmente voltados ao tratamento.
Unidades de insulina
A insulina identificada com U-100 significa que existem 100 unidades de insulina por mililitro de líquido no frasco.
Independentemente da insulina usada e do método de aplicação adotado, o paciente deve sempre respeitar o número de unidades prescrito pelo médico. O auxílio de um farmacêutico ou do próprio especialista que acompanha o paciente é fundamental para determinar a dosagem apropriada. 
As seringas de insulina U-100 têm tampa laranja
Insulina basal e bolus
O pâncreas fabrica dois tipos de insulina: 
  • Gotas contínuas, conhecidas como insulina basal, que permanecem em níveis baixos no sangue o tempo todo 
     
  • Grandes quantidades de insulina, chamadas de bolus, que são liberadas quando há aumento de açúcar no sangue, geralmente após as refeições
As insulinas de ação rápida encontradas nas farmácias proporcionam ação semelhante à bolus, necessária após as refeições. Já as injeções de insulina de ação intermediária e lenta imitam o fornecimento basal natural do corpo.

Enquanto os portadores de diabetes tipo 1 precisam de um programa terapêutico que libere tanto a insulina basal quanto a bolus, o tratamento voltado ao diabetes tipo 2  é variável:
  • Alguns diabéticos tipo 2 só precisam de injeções de insulina basal, já que o pâncreas ainda fornece insulina necessária para as refeições. Nestes casos, uma aplicação diária, antes de dormir, costuma ser suficiente. 
     
  • Alguns diabéticos tipo 2 necessitam de insulina basal e bolus, com objetivo de controlar a glicemia em diferentes momentos do dia. 
     
  • Alguns diabéticos tipo 2 não precisam de injeções de insulina. Hipoglicemiantes orais aliados à alimentação saudável e prática regular de exercício físico conseguem chegar a um bom controle glicêmico.
     
CATEGORIAS E DESEMPENHOS DAS INSULINAS
As tabelas abaixo descrevem as características dos diferentes tipos de insulina existentes. Algumas definições rápidas para melhor compreensão são:
Início da ação: velocidade com que a insulina começa a trabalhar após a injeção

Pico: é a hora em que a insulina atinge o ponto máximo em termos de redução de glicemia

Duração: o tempo em que a insulina age no organismo

*As informações contidas nos quadros a seguir referem-se somente à insulina humana U-100.
Insulina de ação ultra-rápida
Insulina de ação rápida
Insulina de ação intermerdiária
Insulina de ação lenta
 
 O programa de tratamento personalizado pode incluir mais de um tipo de insulina, usados em diferentes momentos do dia, na mesma hora, ou até na mesma injeção.

Atualmente, o mercado farmacêutico disponibiliza algumas opções pré-misturadas do hormônio:


Insulina pré-misturada
Se a mistura de insulina que o tratamento exige não estiver disponível como uma pré-mistura, o diabético precisará fazer a própria combinação, ajustando as doses de todas as insulinas.


Humalog e Humulin são marcas registradas da Eli Lilly and Company
NovoLog e Novolin são marcas registradas da Novo-Nordisk, A/S
Lantus e Apidra são marcas registradas da Aventis Pharma Deutschland GmbH

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